segunda-feira, novembro 01, 2004,
 

Mil vozes profusas

Mil vozes profusas
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Agora, mais aurora. O sangue clora, esbranquece e desaquece. O coração como uma fruta pejada se esforça!o!ar que preenche o pulmão é PESADO e engrossa mais a cada passo dado. A língua carrega mil palavras, formando uma íngua dessassosegada, que posso dizer? Que posso? Quê? Do pulmão.Onde o ar se transfigura e torna-se palavra, seu nome?À boca. Seca, seca.

Meus pés. Parecem ter cascos em vez de dedos, sua mão, quando acaricia meu rosto bexigoso, sorri.

Victor Tales.
 


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